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Paulinho Rahs

Poesia Que Cura A Alma

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reflexão

Ato de amor próprio

Quem importa pra você
será que se importa com você?

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Aula de anatomia

Quem tem boca pra falar de você,
será que tem espelho pra se enxergar?

E quem nem se importa de pelas suas costas falar,
será que tem coragem pra olhar nos teus olhos?

Quem tem dor de cotovelo
será que quando a orelha esquenta não se sente mal?

E quem diz que sempre acreditou em você
será que hidrata bem com óleo aquela cara de pau?

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Finja que você pode fazer tudo que quiser

Leia ao som de Time To Pretend

É agora ou nunca.
Caramba, mas é sempre agora ou nunca. Eu não aguento mais essa saudade do passado. Todos os dias eu sinto falta de algo da escola, dos amigos que já partiram, dos amores que nunca mais voltarão ou de quem eu já fui. É um círculo vicioso, uma eterna vontade de voltar que não acaba nunca. Sempre há algo que parece que era mais fácil ou melhor há pouco tempo atrás. Talvez seja mesmo verdade que crescer e envelhecer é uma droga, mas disso eu sempre soube. Dentre todos os meus desejos mais profundos, ser jovem para sempre é o mais forte de todos.  Continuar lendo “Finja que você pode fazer tudo que quiser”

A cãibra da minha consciência

Acordei pela manhã e me levantei para mais um dia. Novas vinte e quatro horas me foram concedidas para buscar todos os meus sonhos. Levantei, com as minhas duas pernas em perfeito funcionamento; me dirigi até a cozinha da casa da minha namorada e comecei a preparar um café da manhã, com minhas duas mãos em totais condições. Equilibrei uma xícara com café, outra com iogurte, umas bolachas e uma torrada nos meus braços, respondendo a qualquer estímulo cerebral que eu lhes enviava. Sentei-me na cadeira e apoiei meu celular na mesa.  Continuar lendo “A cãibra da minha consciência”

Carta para quando eu conseguir

Peço a todas as minhas versões intermediárias que colocarem as mãos nesta carta, que não leiam ela até o fim. Vocês sabem que estou escrevendo diretamente a uma única pessoa que vai estar a léguas de distância de todos nós: ela só pode ser aberta pela ‘nossa’ versão que conseguir atingir todos os objetivos pelos quais estamos propostos. Espero que vocês respeitem isso; nós vamos conseguir! Continuar lendo “Carta para quando eu conseguir”

Eu gosto de ser odiado

Primeiro de tudo: para ler estas linhas você precisa compreendê-las. Provavelmente a gente sequer se conheça ou talvez sejamos amigos há anos. De um jeito ou de outro saiba que eu tenho passado por coisas que você não faz a menor ideia. Essa sentença faz sentido pra ti? Pois deveria: isso é algo que todos nós temos em comum, o fato de travar diariamente batalhas pessoais que ninguém sabe nada a respeito. Acontece que a maioria das pessoas ignora isso ou pior: vê em diminuir os outros uma forma de reduzir um pouco a própria frustração, muitas vezes – pior ainda – inconscientemente. Continuar lendo “Eu gosto de ser odiado”

Seja a mudança que você quer ver no mundo

Escrevo este texto durante uma onda de motivação e otimismo que me ocorreu. Sabe aquelas horas em que tudo parece fazer sentido? Claro, as xícaras de café e as cuias de chimarrão que tomei nessa manhã são também responsáveis por esse estímulo, porém de vez em quando todos temos espontaneamente esses momentos de clareza mental, brilho nos olhos e vontade de abraçar o mundo. Li uma vez que algumas pessoas chamam isso de “instantes mágicos” e que todos os dias nós somos brindados com uma dose deles. Você acredita nisso? Continuar lendo “Seja a mudança que você quer ver no mundo”

Se alguma vez…

Se alguma vez você se sentir completamente sozinho, venha ler este texto. Aqui vão estar palavras de conforto para corações partidos, mentes insones, dias de cão e amores roubados. Continuar lendo “Se alguma vez…”

E se der tudo errado?

Em noites solitárias como a de hoje, as paredes do hotel parecem mais melancólicas que o normal. Nada de barulho nos quartos ou nos corredores, nenhuma cor além de um branco deprimente ao meu redor, nada do meu celular vibrar com a mensagem de alguém. Pra ser sincero, eu só queria aquelas duas palavras de um nome composto saltitando na minha tela inicial – o seu nome – acompanhado daquelas cinco letras mais clichês do universo. Hoje não. Hoje é só uma canção que eu ouvia quando estava triste há uns anos atrás e que veio a calhar pra esse momento. Não sei se é a distância de casa ou falta de alguém pra desabafar. A solidão sempre me foi uma companheira interessante para encontros comigo mesmo. Agora ela me sufoca e me faz repensar em absolutamente tudo. Continuar lendo “E se der tudo errado?”

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