Viver um amor de filme,
daqueles no estilo “série de TV”
onde você vê a pessoa pela 1ª vez
e tem certeza que é pra ser.
Sabe, uma música começa a tocar,
o tempo parece desacelerar,
as cores ficam mais vivas
e você se dá por conta que começou a amar.
Foi esse sonho de muitos
que vi na minha vida virar realidade
nunca achei que isso era de verdade
até me encontrar sentindo
um amor puro, intenso
que me deixa sempre sorrindo.
É difícil fugir dos clichês
que um dia eu condenava.
-Ora, a vida real é diferente!
Isso eu sempre falava…
É, mas “falava” é verbo no passado
e hoje eu só digo: muito obrigado
pois até hoje não acredito
que tive a sorte de ter te encontrado.
Sorte? Ah, na real acho que é destino.
Eu acreditava desde menino
que existia alguém nesse plano
que pudesse se encaixar perfeitamente
ao meu jeito maluco e mundano.
Engraçado, mas eu sempre fui dois.
Ou mais, três, quatro – nunca só uma versão.
Como se houvesse um de mim
pra cada situação.
Precisei por muitas vezes mudar quem eu era
pra me encaixar e ter aceitação.
Contigo eu sou eu.
Falho, defeituoso,
mas verdadeiramente
dentro da minha essência:
ser eu já não parece perigoso.
Eu choro de alegria
desde o dia em que te encontrei.
Foi um reencontro de almas
eu tenho certeza, eu sei.
Nós viemos de outras vidas
e nos encontramos finalmente.
E o futuro parece fantástico:
com você do lado seguir em frente.
Hoje eu te dou parabéns,
meu amor, é evidente:
que a grande ironia
é que você
é o meu presente.
Paulinho Rahs
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