Existia um menino que acordava todos os dias
e não conseguia enxergar nada.
Mas a sua cegueira não era dos olhos
e sim da maneira em que via a estrada.
Levantava da cama já reclamando
da dificuldade que seria suportar um novo dia.
Do saco que era fazer as tarefas,
da chatice que em absolutamente tudo ele via.
Sim, ele enxergava.
Mas com um filtro de negatividade.
E não conseguia ver que acordar pela manhã
é receber uma nova oportunidade.