Existia um menino que acordava todos os dias
e não conseguia enxergar nada.
Mas a sua cegueira não era dos olhos
e sim da maneira em que via a estrada.
Levantava da cama já reclamando
da dificuldade que seria suportar um novo dia.
Do saco que era fazer as tarefas,
da chatice que em absolutamente tudo ele via.
Sim, ele enxergava.
Mas com um filtro de negatividade.
E não conseguia ver que acordar pela manhã
é receber uma nova oportunidade.
Esse menino era eu.
Sim, já fui escravo da ingratidão.
E não conseguia entender a vida
e nem qual era a minha missão.
E sabe o que foi que me guiou
a encontrar o meu caminho?
Aprender a ver a beleza das coisas:
até da dor e do estar sozinho.
Por isso se você estiver se sentindo perdido,
sem rumo, sem saber o que fazer
te convido a um exercício
que pode mudar o seu ser:
Quando levantar pela manhã,
já ali comece a agradecer.
Se na mesa houver café, agradeça.
Se existe alguém na sua casa, abrace essa pessoa e agradeça.
Se você tem um trabalho, agradeça.
Se você tem um amigo, agradeça.
Se você tem um teto sobre a sua cabeça.
Se você tem mais que um necessitado
vá até ele e ofereça.
E se você não quer
que a graça da vida desapareça,
entenda que talvez seu pouco
pode ser até mais que você mereça.
Se você estiver se sentindo mal,
pare de reclamar.
Todos os dias ao acordar,
diga obrigado por estar vivo.
Agradeça também antes de dormir,
mesmo que você não entenda o motivo.
Comece a agradecer por cada pequena coisa.
Faz isso por uma semana.
Depois volta aqui e me diz
se pelo menos um pouco
você não está mais feliz.
Paulinho Rahs
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