Era pra ter dado certo. Sério. Eu ainda acredito que nós dois juntos era pra ter funcionado. Então, assim: por bobagem a nossa história terminou, a vida nos afastou, mas o tempo nos mostrou que algumas coisas não são tão fáceis de esquecer.
Ser stalker de rede social não combina muito comigo. Esse é o jeito que eu vou, no automático e sem pensar, ainda te vendo diariamente.
O dedo coça pra responder, o coração pede pra chamar.
Eu entro num delírio de imaginar como a nossa conversa ocorreria, se você ainda ia gostar das minhas brincadeiras e piadas, se a nossa química ainda estaria presente. De repente eu volto a real: não adianta chamar alguém que nem meu nome deve lembrar. Você já me esqueceu?
Foda é sentir ciúmes de quem não me deve a mínima explicação. Eu ainda sinto que, de alguma maneira, um dia vamos olhar pra trás e ver que estávamos errados em seguir rumos distintos.
Vamos sentar lado a lado num bar com os amigos e rir relembrando “daquele tempo” onde achávamos que o nosso lugar era separados um do outro. Uns dirão que não imaginavam a nossa volta. Outros que já sabiam. E a gente vai pedir mais uma rodada na mesa, olhar um no olho do outro e agradecer.
Agradecer que “aquele tempo” em que saímos um da vida do outro ficou pra trás.
O problema é que na realidade “aquele tempo” é hoje e eu não sei como sair daqui.
Eu sigo aguardando a nossa volta, mas parece que estou sozinho na sala de espera.
Paulinho Rahs
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