Dedico essas palavras
para o amor que eu perdi.
Entre as dores que eu já senti,
pelos tombos que tomei,
pelas vezes que me cortei – ora sem intenção, ora com –
ter me perdido de ti
é o que mais me tira do tom.
Sonhei contigo essa noite, deu saudade do que a gente não viveu.
Quando acordei me doeu
a alma e o coração.
Doeu por que o tempo passou
e a vida jamais parou
pra gente viver essa paixão.
Livremente inspirada na canção Herança nativa
A manhã é fria. Enquanto minha mente fica inquieta, vou aquecendo minhas mãos com goles do meu chimarrão. Alguém me estende a cuia, tenta puxar um papo, mas estou voando muito longe daqui. Com meus olhos de quem viu um pouco de tudo nesse mundo, brilha no castanho da íris cores de saudade de onde me criei. Continuar lendo “Herança nativa”