Os mesmos resultados já não me satisfazem.
O mesmo rosto no espelho já não me identifica.
Os mesmos erros já não me representam.
Mais do mesmo já não diz quem sou.
Necessito de uma reviravolta na vida, de uma faxina interna, de uma repaginação. Preciso manter-me focado e concentrado nos meus objetivos, agora tenho consciência que só depende de mim. Controlar a ansiedade é essencial nesse momento; não vai ser por que a lucidez finalmente me encontrou que vou conseguir fazer tudo que eu não fiz em anos num dia só. Essas coisas levam tempo, exigem dedicação. Mais que isso: exigem frequência. Ta aí uma chave que nunca mais posso perder de vista. Sucesso é consequência de um trabalho feito repetidas vezes. Continuidade. Constância. Talvez a falta disso tenha sido a maior explicação para tantas das falhas que cometi.
Os velhos desejos já não fazem sentido.
As velhas dúvidas já não me atingem.
As velhas cargas já me parecem mais levianas.
A velharia está sendo substituída dentro de mim.
Não pertenço a lugar nenhum e nada vai ser meu pra sempre. Estabilidade não existe, zona de conforto é uma ilusão, querer rotina é pedir para ser escravo da monotonia. Que venham então os desafios, as mudanças radicais, os saltos do precipício. Que se abram as portas do avião, pois estou pronto para saltar. E se eu cair na água, aprendo a nadar. Se eu cair na selva, aprendo a lutar. Se eu tiver medo de cair, aprendo a voar. Assim que me vejo nesse momento: com muita disposição e vontade de sair da platéia e ir para o palco.
Eu não nasci para ser coadjuvante, co-piloto ou caroneiro.
Eu nasci para ser protagonista e vou dirigir cada rumo que quiser tomar na vida.
Paulinho Rahs
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15 de novembro de 2016 at 22:04
Que texto incrível! E tem tudo a ver com meu momento.
Parabéns!
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9 de julho de 2017 at 15:03
Ótima reflexão. Há momentos críticos na vida em que a mudança não é somente bem-vinda, mas desesperadamente necessária. Eu me identifiquei muito com a tua reflexão. Há que se dispor a agir, não apenas naquele ímpeto que sentimos no ápice da decisão de mudar, mas continuar, com pequenas ações coerentes que nos façam avançar na direção desejada. Para mim, essa é a parte mais difícil. A constância…grande abraço! Fernanda
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