Imagine o seu livro favorito.
Aquele best-seller.
Que você tem vontade de encontrar o autor e sentar por horas ouvindo ele falar de como foi que ele escreveu.
Agora, imagine que você presenciou este livro sendo escrito.
Página por página. Parágrafo por parágrafo.
Imagine que no dia da abertura do primeiro capítulo, você estava lá.
Presenciando o início de toda uma jornada que já se imaginava que seria épica.
Afinal, o autor deste livro já era o maior de toda a história de um clube.
12 de Agosto de 2010. Estádio Olímpico Monumental.
Era a partida número um do retorno do ídolo número um do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Mas o outrora atleta dos dois gols que deram o mundo ao Tricolor desta vez se transformava no comandante do esquadrão Imortal.
O resultado? Derrota e eliminação numa noite fria.
Mau presságio? Que nada!
As melhores histórias são feitas de reviravoltas e épicas jornadas de sangue, suor e lágrimas.
A torcida gremista tem por característica um otimismo incansável, o apoio incondicional, o amor “na boa e na ruim”. Mas confessemos: nenhum torcedor do Tricolor de Porto Alegre poderia imaginar que os quatrocentos e noventa e nove capítulos seguintes teriam o mais lindo dos roteiros que se pode escrever.
Mas também, olha só quem escreveu! Catorze anos de tinta se derramaram neste livro.
O autor foi escrever outras histórias, mas três vezes voltou para a sua obra principal.
Obra prima! Premiada no mais alto escalão. O jogador mais glorioso se tornou, às vesperas do capítulo 500, o treinador mais vitorioso da história do clube.
Dez títulos. Único brasileiro campeão da América jogando e treinando.
Hoje, 9 de Abril de 2024, Renato Portaluppi chega a 500 jogos como treinador do Grêmio.
Numa noite de Libertadores na Arena.
Você conseguiria pensar num roteiro melhor?
Só os maiores poetas poderiam assinar uma obra assim.
Então assina, Renato Portaluppi:
500 capítulos no épico livro do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Paulinho Rahs
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