Que você, neste Natal,
quando se reunir com a sua família
lembre que essa data
não é uma linha de chegada:
encare mais como uma trilha.
Um caminho de reunião
com aquele parente ou amigo, então,
que você já não vê todo dia.
Que a generosidade não fique só nos presentes
e que você, daqui pra frente,
consiga voltar a ver
que o espírito de Natal
nada mais é que o real
e verdadeiro amor.
Amor ao próximo, amor a família.
Seja a família de sangue
ou a que você escolheu.
Pouco importa o que aconteceu,
foque no que ainda pode acontecer
e veja dentro de você nascer
um novo tipo de esperança.
Perdoe, mas não porque é Natal.
Presenteie, mas não porque é costume.
Seu coração quer, no fundo,
consertar o que quebrou.
Ouça ele, aumente o volume.
Que a mágoa e o ressentimento
não entrem aí no seu lar.
Mas não porque tem um pinheirinho
com luzinhas a piscar.
Que a união do Natal
aí da sua casa
não apague ou vire brasa
quando esse ano virar.
Que essa data sirva como uma oportunidade
para os momentos que hoje são saudade
voltarem a ser reais.
E que todas as pessoas que te são queridas
voltem a fazer parte da sua vida
e não apenas nos Natais.
Paulinho Rahs
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